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No que o mundo nos está a tornar!

  • Foto do escritor: mariafedaita
    mariafedaita
  • 22 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Estamos a "viver a nossa vida", cada vez mais, para dentro de cada um de nós. Aquilo a que a sociedade nos obriga a pensar e como se impõe na forma como agimos está a tornar-se assustadoramente inquietante.

Se não, vejamos!


Todos os dias, impiedosamente, a sociedade nos obriga a confrontar com raças, culturas, religiões, opiniões e crenças diferentes e pede-nos, simultaneamente, que não nos tornemos xenófobos ou racistas. Obriga-nos, todos os dias, a encarar crueldades em forma de atos de terrorismo - momentos em que inocentes despercebidos se deixam levar por mentes, a meu ver, profundamente transtornadas e psiquiatricamente perturbadas. Acabam com as "nossas" vidas. Acabam "connosco" em prol de um deus, de um mestre, do que quer que seja, mas ela pede-nos para que não olhemos desconfiado para o outro, que os integremos, para que vivamos em harmonia, paz, sem desigualdades, ... E isso torna-se confuso. Não fomos criados nem educados para aceitar. Estamos na era em que o mandamento máximo que impera é "Matai-vos uns aos outros, como eu vos matei".

Estamos, nós Homens, a acabar connosco próprios. Estamos a sucumbir a loucuras em detrimento dos outros.


Todos os dias, inevitavelmente, a sociedade nos "obriga" a aceitar a diferença - homens, mulheres, hetero e homossexualidade, aborto e procriação medicamente assistida, eutanásia e a distanásia, a seleção de embriões e as barrigas de aluguer, perturbações da identidade do género (como agora lhe chamam) ou esquizofrenias paranóides, os clones e os cancros, a obesidade e a bulimia, a medicina e o reiki, novas tecnologias e viagens à lua, o dia ou a noite, o verde ou o roxo, até. Mas, sinceramente, quem se importa?

Todos os dias, impreterivelmente, as nossas relações se estão a perder. Em vez de unirmos forças para aceitarmos as tais diferenças a que a sociedade nos submete e para lutarmos contra transtornos terroristas que estão a acabar connosco, não! A essência das nossas relações está em vias de extinção, quando deixamos de olhar para os outros, sentir os outros, viver com os outros e passamos a viver para dentro de cada um de nós. Estamos a criar, ano após ano, "bichos" sem relações, que vivem no limbo da exuberância ou na decadência da solidão. Estamos a criar orgulhos sedosos de vitórias ou deprimidos conformados com o fracasso. É bom estar no intermédio, juro. É bom sentir que ambicionamos o alcançável e nos erguemos em prol das derrotas. Mas, sinceramente, ultimamente, quem é que realmente se importa?


 
 
 

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MARIA FEDAITA

SAÚDE E BEM ESTAR

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