Estratégias que deverá pôr em prática para que o seu filho coma legumes e fruta!
- mariafedaita
- 30 de set. de 2017
- 3 min de leitura

“Não comas isso, come antes uma peça de fruta!”
“Tens de comer tudo até ao fim!”
“Só sais da mesa quando tiveres o prato limpo!”
“Não comeste a sopa, vais ficar de castigo!”
Já todos nós ouvimos estas expressões durante a nossa infância, mas será que as diz ao seu filho no momento das refeições? Serão estas as melhores estratégias de o “convencer” a incluir fruta e legumes na sua alimentação?
Pois bem, estas são algumas das estratégias que poderá pôr em prática, a partir de agora, e verá que dá resultado. Se esta “missão” sempre foi uma dor de cabeça e um momento de preocupação para si, a partir de agora isso deixará de o ser.
1. Proporcione-lhe experiências culinárias.

Preparem em conjunto pratos apelativos e divertidos, que incluam legumes e fruta, permitindo à criança “brincar” e manipular os alimentos, de forma a que esta se familiarize com estes. Poderá ainda promover novos conhecimentos sobre regras de segurança e higiene alimentar. É essencial que as crianças mantenham contacto direto com os alimentos, desde cedo, como diz o ditado “de pequenino se torce o pepino”.
2. Seja perspicaz.
Coloque a fruta e os legumes em locais “estratégicos” e que chamem a atenção das crianças. Estes, deverão estar sempre à vista e até os poderá organizar por cores, sempre de forma a captar a atenção e a despertar o interesse da criança.
3. Preparação e confeção da sopa.
Opte por incluir legumes frescos e os manter à vista no prato. As crianças devem conhecer os legumes pelos seus nomes, cores e texturas e devem conseguir diferenciá-los através dos sentidos da visão e do paladar/ mastigação, pois só assim conseguirá perceber o grau de aceitação e preferência das crianças.

4. Compras divertidas.
Leve o seu filho às compras e explorem juntos a secção dos legumes e da fruta. É importante que as crianças fiquem a perceber que existe uma grande variedade, que se dispõe por cores, tamanhos e categorias, apresentando diferentes e inúmeros benefícios para a sua saúde.

5. A apresentação do prato é importante.
Quem nunca ouviu a expressão “Tens mais olhos que barriga”?
Pois bem, deverá usar toda a sua criatividade, inteligência, estratégia, sabedoria e gosto pela cozinha na preparação dos pratos do seu filho e verá que as refeições serão muito mais divertidas.
6. Eduque o seu filho a comer, mas não o “obrigue”.
Explique ao seu filho a importância de se alimentar bem, o que é uma alimentação saudável, variada e equilibrada e de que forma isso será importante para o seu dia-a-dia e no desempenho das suas tarefas diárias. Não se preocupe se o seu filho não comer todos os legumes que colocou no prato ou se não comeu a peça de fruta até ao fim. É muito importante que não dê ordens à mesa. Apreciar o momento da refeição deverá ser um momento importante para a criança, portanto não ceda a pressões.

7. Dê o exemplo.
Seja o incentivo de que o seu filho precisa. Pode achar que não, mas as crianças tentam reproduzir constantemente os comportamentos e as atitudes dos adultos, quer sejam os pais, os avós ou até mesmo os professores. O “olhar” da criança tende a observar e a reproduzir aquilo que vê, com que se depara, e a imitar as rotinas que lhe são apresentadas no seu quotidiano, especialmente pelas pessoas que considera serem modelos a seguir. Por isso, lembre- se sempre que dar o exemplo será o melhor ensinamento para o seu filho. Não o “obrigue” a ter determinado comportamento e a seguir determinado padrão alimentar se faz exatamente o oposto.

Dra Sara Correia
Alimentação & Nutrição
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