Mas o inglês interessa para alguma coisa quando se é linda de morrer?
- mariafedaita
- 11 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
O mundo anda a abarrotar de gentinha a roer-se de inveja, só porque sim. Quanto mais gentalha a não suportar o cotovelo dorido quando se fala em 4 mega apresentadoras que têm feito um trabalho incrível no Festival da Eurovisão?
Portugal está em grande, pela festa, pela união, espetáculo, organização ... tudo impecavelmente organizado. E as apresentadoras foram, a meu ver, muito bem escolhidas. Diferentes. Uma Filomena extravagante, cautelada por uma Catarina Furtado elegante e intocável, com uma Daniela absolutamente internacional e brilhante e uma Sílvia Alberto com uma presença irrepreensível.
Claro está que será, o delas, um papel dificílimo. Enfrentar milhões e milhões de pessoas, olhos postos nas prestações musicais, mas também em todo o espetáculo envolvente, onde elas estão incluídas. Comparar o inglês da Catarina Furtado ao do Zezé Camarinha consegue roçar até a azeiteirada jornalística, se assim podemos chamar. Uma senhora. Lá porque não tem a pronuncia perfeita da Daniela (que anda lá pelos States há séculos e manda vir com o marido em inglês há anos) e o à vontade louco da Filomena, leva logo com uma dúzia de críticas medíocres de quem me parece que não sabe sequer engatar as inglesas com a classe do Zezé.
E no final de contas, de que é que isso vale?
Não percebem todos o que a Catarina quer dizer? E o que raio é que isso importa quando elas são as 4 podres de giras, super bem vestidas, envolvidas no festival, elas dançam, elas improvisam, elas matam-se em ensaios e perdem horas e horas em sound-checks.
Fiquem com os looks das divas da Eurovisão 2018 que me têm enchido as medidas até às entranhas!
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