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Socorro, estou na menopausa?

  • Foto do escritor: mariafedaita
    mariafedaita
  • 18 de out. de 2018
  • 3 min de leitura

A menopausa é um processo perfeitamente fisiológico normal, que afeta as mulheres normalmente entre os 45 e os 55 anos. Por outro lado, esta pode ser provocada em idades mais precoces como resultado de cirurgias (remoção bilateral dos ovários), medicamentos, radio ou quimioterapia.

Existe, contudo, um período designado de climatério, que marca a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo na mulher, no qual se vai verificando uma diminuição progressiva da função dos ovários, com diminuição da produção de hormonas.

Como saber se estou na menopausa?


A menopausa corresponde ao fim da menstruação durante 12 meses consecutivos.

A confirmação analítica da menopausa pode ser feita através do estudo do FSH e Estradiol no sangue:

FSH >40 mUi/mL e

Estradiol <20-30 pg/ml



Quando posso entrar na menopausa?


Como já foi dito antes, a idade média da menopausa é os 45-55 anos. Contudo, podemos classificá-la como menopausa precoce ou tardia se esta ocorrer antes ou depois desta idade, respetivamente.



O que posso sentir na menopausa?


Durante o período que antecede a menopausa, podem surgir precocemente alguns sintomas, como ausência de menstruação ou irregularidades, calores, afrontamentos, suores noturnos, perturbações do sono e do humor como irritabilidade, ansiedade ou estados depressivos.


A longo prazo, podem manifestar-se na mulher várias alterações decorrentes da falta de estrogénios como as alterações da pele (rugas, flacidez), alterações genitais (secura vaginal, dor durante o ato sexual, perda de libido ...), alterações urinárias, aumento do risco de perturbações da memória ou osteoporose, entre outras.


E agora ... o que posso fazer para melhorar os sintomas?


Durante o processo de envelhecimento e da menopausa da mulher, os sintomas depressivos ou as perturbações ansiosas são bastante frequentes. Muitas vezes, estes sintomas devem-se unicamente a um tratamento pouco eficaz ou ao não manuseio hormonal neste período, que se pode tornar tão importante.


De um modo geral, todas as mulheres devem adotar neste período uma alimentação equilibrada e apostar no exercício físico como um estilo de vida saudável. Para além disso, a título preventivo, deve, desde logo, ser iniciada uma suplementação vitamínica adequada (Vitamina D) e cálcio.


Muitas vezes, estas simples medidas tornam-se insuficientes e, a partir daí, surgem várias opções terapêuticas que devem ser individualizadas e analisadas conforme a história clínica e exame físico, bem como os níveis hormonais, vitamínicos e/ou minerais de cada mulher, colhidos através de análises específicas.


As terapêuticas hormonais de substituição, desde há vários anos implementadas, baseiam-se em fármacos à base de estrogénios ou progestagénios no sentido de controlar os sintomas da menopausa. Contudo, a terapêutica hormonal, quando associada a outros fatores, pode estar associada a aumento do risco de tromboembolismo venoso, doença cardiovascular e cancro da mama.


As hormonas bioidênticas, já anteriormente faladas aqui, fazem parte da nova era da medicina anti envelhecimento e desempenham, hoje em dia, um papel absolutamente fundamental neste processo biológico pelo qual a mulher passa.

Estes compostos (testosterona, progesterona, estradiol, vitaminas e extratos) têm uma estrutura igual às hormonas produzidas pelo nosso corpo e por isso permitem um melhor controlo dos sintomas da menopausa, sem aumentar os riscos cardiovasculares. Estudos recentes indicam que são até protetoras a nível cardiovascular.

O tratamento inclui a utilização de comprimidos ou cremes com uma rápida absorção, completamente individualizados e adaptados a cada mulher, pelo que os efeitos começam a notar-se algumas semanas após o início do tratamento.

Por isso, torna-se importante que recorra a um especialista da área no sentido de amenizar os sintomas ou, melhor, de prevenir e atenuar o seu aparecimento abrupto.

Fontes

Normas de Orientação Clínica - DGS

Medicina Antienvelhecimento Dra Ana Rita Teles - Revista Activa

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MARIA FEDAITA

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